segunda-feira, março 14

MAIS INFORMAÇÕES SOBRE A TRAGEDIA NO LITORAL DO PARANA

SITUAÇÃO DE ALERTA E EMERGENCIA NO LITORAL DO PARANA, CONFIRA AS NOTICIAS:
Número de desalojados dobra em Antonina; sem combustível, Paranaguá reduz transporte público
Litoral paranaense sofre as consequências das chuvas e do grande volume de terra e árvores que foram abaixo, destruindo casas que estavam pelo caminho. Em Paranaguá, transporte coletivo foi reduzido por falta de combustível
Gazeta do Povo atualizado em 14/03/2011 às 17:43


A situação no litoral do Paraná permanece complicada nesta segunda-feira (14). Quedas de barreiras voltaram a interditar a BR-376, rodovia que liga a capital a Santa Catarina. Quem precisa deixar o litoral do Paraná pode utilizar a BR-277 e a PR-410 (Estrada da Graciosa). A recomendação é para pegar a estrada somente em casos de extrema necessidade, pois há lentidão e riscos de novos deslizamentos.
As cidades já enfrentam falta de água mineral e de gasolina. Em Paranaguá, as aulas foram suspensas e o número de veículos do transporte coletivo em circulação foi diminuído. O total de pessoas desalojadas em Antonina dobrou de domingo para segunda - passando de 300 para 600, de acordo com o último balanço divulgado pela Defesa Civil, às 16h45 horas desta segunda-feira (14). Duas mortes foram confirmadas.
Doações: A prefeitura de Curitiba e o Governo do Paraná criaram campanhas para arrecadar donativos aos moradores do Litoral afetados pelas chuvas.
O que doar: Serão arrecadados cobertores, colchonetes, roupas e, principalmente, água mineral.
Onde: supermercados da Rede Big, Mercadorama e Condor, pontos de coleta do Provopar, postos do Corpo de Bombeiros e Fundação de Ação Social (Rua Eduardo Sprada, 4.520, Campo Comprido).
Outro ponto de arrecadação é a sede da Serra Verde Express, na Rodoferroviária de Curitiba (rua Presidente Affonso Camargo, 330, Curitiba).
*Doações de colchões: barracão da Defesa Civil, Rua Sergipe, 1.712, Vila Guaíra, Curitiba.Informações: (41) 3350-2607.
Situação de emergência x estado de calamidade pública
O chefe da seção operacional da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil no Paraná, capitão Eduardo Gomes Pinheiro, explicou a diferença entre os desastres e de que forma eles são classificados:
Desastre de nível 1 – São pequenos desastres e também podem ser considerados acidentais. Trazem impacto restrito para o município por se tratar de um evento pontual, que a própria administração local tem condições de resolver. Não caracteriza uma situação anormal.
Desastre de nível 2 – São desastres de médio porte, mas que também podem ser superados pelo município ou estado sem a necessidade de auxílio externo. Também não caracteriza uma situação anormal.
Desastre de nível 3 – São desastres de grande porte. Eventos com esta intensidade indicam que o município ou estado tem condições de resolver a situação apenas com os próprios recursos, mas necessita de complementação do governo estadual ou federal, respectivamente. Caracterizam situação de emergência (SE).
Desastre nível 4 – São chamados de desastres de muito grande porte. Indicam que a situação na qual se encontra o município o estado só será superada com o auxílio de governos e órgãos externos. Geralmente são eventos que provocam a descaracterização da organização do município ou estado. O estado de calamidade pública (ECP) representa um desastre de nível 4.
Boletim da Defesa Civil das 16h45


Antonina Residências danificadas: 300
Residências destruídas: 20
Pessoas desalojadas: 600
Pessoas desabrigadas: 150
Óbitos: 2
Pessoas abrigadas: 50
Pessoas afetadas: 1.500
Morretes: Residências danificadas: 2.450
Pessoas desalojadas: 8.000
Pessoas desabrigadas: 680
Pessoas desaparecidas: 2
Pessoas feridas: 2
Pessoas abrigadas: 60
Pessoas afetadas: 15.178
Paranaguá
Residências danificadas: 75
Residências destruídas: 40
Pessoas desabrigadas: 147
Pessoas desalojadas: 103
Pessoas abrigadas: 80
Pessoas afetadas: 250
Guaratuba
Residências danificadas: 50
Residências destruídas: 15
Pessoas desalojadas: 140
Total de pessoas afetadas: 1.590 A terceira morte que havia sido confirmada pela Coordenadoria Municipal de Defesa Civil de Morretes passou a integrar o número de pessoas desaparecidas, pois não foi localizado o corpo da vítima.
Mortes em Antonina
Duas pessoas morreram soterradas depois que um deslizamento de terra provocou o desabamento de casas em Antonina nesta sexta-feira (11), segundo o comandante do Corpo de Bombeiros de Morretes e Antonina, tenente Taylor Machado.
Prefeito de Morretes pede ajuda


O prefeito de Morretes, Amilton de Paula, fez um apelo aos governos estadual e federal para que liberem recursos para a reconstrução do município. “Os prejuízos com estrutura de estradas, pontes, escolas e postos de saúde devem ser de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões”, diz o prefeito.
Especialistas apontam semelhanças entre o Litoral do PR e a região serrana do Rio
O desastre natural ocorrido na região de Morretes e Antonina, no litoral paranaense, nos últimos dias, é semelhante à tragédia registrada em janeiro passado na região serrana do Rio de Janeiro. A formação geológica da área em que foi registrado o maior desastre natural do país, no começo do ano, tem as mesmas características da região atingida aqui no Paraná – as duas localidades fazem parte da mesma Serra do Mar
Ferrovia está interditada
Com as fortes chuvas que atingiram o litoral, os trens que fazem a ligação do Porto de Paranaguá com o restante do estado pararam de operar na sexta-feira perto do meio-dia.


Chuva isola o litoral do ParanáPopulação foi surpreendida pela águaLitoral luta pela sobrevivênciaÁrea destruída abrange faixa de 20 quilômetrosGoverno mantém 420 policiais na regiãoChuvas afetam outras cidades no estado
De acordo com a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, outrastrês cidades do Paraná também foram afetadas por causa das chuvas.
O órgão registra problemas em Honório Serpa, na região centro-sul, 12 pontse foram danificadas por causa da enxurrada e afetou 4 mil pessoas.
Em São José dos Pinhais, 400 pessoas da Colônia Castelhano estão isoladas por causa de quedas de barreiras nas vias de acesso.
Outra cidade afetada foi Mangueirinha, na região Centro-sul. Na cidade, as estradas estão danificadas, 50 residências e 2 mil pessoas foram afetadas.
Defesa Civil já encaminhou 140 toneladas de donativos para o Litoral
A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil já encaminhou 140 toneladas de donativos para as cidades atingidas pelas chuvas no Litoral do Paraná. De acordo com o órgão, as doações faziam parte do estoque da instituição e foram encaminhadas para Antonina, Morretes e Paranaguá entre sexta (11) e segunda-feira (14).
Com frente fria se deslocando, intensidade das chuvas diminuiu no Litoral
Uma frente fria que se desloca pelo oceano na costa do Paraná deve deixar o estado entre terça (15) e quarta-feira (16), fazendo com que a intensidade das chuvas diminua, especialmente no Litoral, que é a região mais afetada por esta circulação. De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, chuvas com mais intensidade devem ocorrer ainda nesta segunda-feira (14), mas a previsão é de que o volume das precipitações seja reduzido gradativamente nos próximos dias.
Apesar da diminuição das precipitações, o tempo vai permanecer instável na região e há possibilidade de que volte a chover na quinta-feira (17). Já na sexta (18), há previsão de pancadas de chuva com trovoadas.
Leia abaixo toda a cobertura sobre o caos no litoral paranaense. Você pode ler pela ordem direta ou utilizar os links âncora (azuis) para navegar pelo texto aos itens sugeridos.
Confira a situação nas estradas
Uma das rotas possíveis para deixar o litoral do Paraná na tarde desta segunda-feira (14) era a BR-277. A orientação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) é de que somente quem tem extrema necessidade pegue a estrada. Há risco de novos deslizamentos e a estrada poderá ser fechada novamente. A Estrada da Graciosa (PR-10) era outro caminho que pode ser utilizado para deixar o litoral. A Polícia Rodoviária Estadual alerta que a rodovia poderá ser fechada a qualquer momento e recomenda prudência na estrada. Também vale a recomendação para trafegar apenas em casos emergênciais.
A BR-277 está liberada para o trânsito de veículos leves, ônibus de passageiros e véiculos que transportam donativos. Os caminhões, que têm o tráfego retido, estão parados em três pontos: dos quilômetros 3 ao 7, do 29 ao 34 e do 60 ao 70.
O trânsito era lento na rodovia e na viagem entre Curitiba e Paranaguá. A estimativa da Polícia Rodoviária Federal era de que o trajeto de cerca de 100 quilômetros demore entre 7 e 8 horas para ser percorrido.
Segundo a Ecovia, o trânsito fluia por volta das 16h30 em duas pistas do quilômetro 0 ao 12, em Paranaguá. Do 12 ao 26 estava em meia-pista. Ao chegar ao quilômetro 26, os motoristas precisam de paciência porque passa apenas um veículo por vez e há bastante lentidão. Por isso, o tráfego é liberado para um sentido, depois é fechado e aberto para o outro lado. Há uma ponte no local que foi danificada. A BR-277 volta a ficar em meia-pista entre os quilômetros 26 e 29. Após o 29, a rodovia volta a ficar em duas pistas.
A PR-410 (Estrada da Graciosa) estava parcialmente liberada e também era utilizada para deixar o litoral. Os motoristas devem contonar a localidade de São João da Graciosa. A recomendação da PRE é evitar o trecho entre os quilômetros 20 e 30, onde ainda há obras do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Deve-se contornar esse trecho pelo centro de Morretes e depois voltar para a PR-410. A seguir, os motoristas devem trafegar até a BR-116 e pegar as pistas de retorno para Curitiba.
As PRs 408 e 411, que fazem a ligação para Morretes e Antonina, foram liberadas para o tráfego na manhã desta segunda-feira. Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE) a liberação ocorreu por volta das 9 horas.
Outro caminho utilizado no domingo foi interditado nesta segunda. Uma queda de barreira na BR-376 que ocorreu nesta manhã impede que os motoristas possam deixar o litoral passando por Garuva (SC). Por volta das 14 horas, a Autopista Litoral Sul, concessionária de pedágio que administra a rodovia, informou que toda a região de serra estava interditada. O bloqueio vai do km 630 da BR-376 até o km 27 da BR-101, já no trecho catarinense da rodovia. O único meio de chegar até Garuva é acessando a cidade por Guaratuba, o que implica em uma viagem pela BR-277 e na travessia do ferry-boat.
Possíveis desvios
A recomendação da PRF e da Autopista continua sendo usar os caminhos alternativos. Os motoristas que precisam ir de Santa Catarina para o Paraná e estão na BR-101/SC podem sair da rodovia no km 113 (região de Itajaí), acessar o km 184 da BR-470/SC (passando por Blumenau, Ibirama e Rio do Sul) até a cidade de São Cristóvão do Sul (SC) e pegar a BR-116 até Curitiba.
Os usuários que estão em Curitiba e precisam viajar a Santa Catarina podem fazer o caminho inverso: seguir pela BR-116 até o km 84 (São Cristóvão do Sul), acessar a BR-470/SC e chegar à BR-101/SC por Itajaí (km 113




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